Hoje acordei do avesso, levantei e tentei encarar meus olhos lânguidos o espelho. Os lábios pareciam um par de lâminas; só o desejo de um ósculo outorgado já causava dor. (pra que tanto eufemismo se só desejo dizer, desejo. ?) A pele era branca como cândidas luas de outono. As veias eram "lírios - violeta", o sangue corria célere, como se de um cárcere perpétuo, sem direito à anistia. Não era indiferença à opinião alheia. O que eu sentia era um desatino egocentrico, buscando umas gotinhas de satisfação pra diferenciar o cálice do dia. (Cale-se! Não tens direito a nada! Onde estão seus tinos?). Meus pensamentos me suplicavam, afligiam e cortavam devargazinho meus supracitados desejos. E desassossegadamente dobrei as pálpebras e me imaginei furando a garganta do tempo, voltando os ponteiros e pensando o que faria se pudesse voltar atrás.
...
E aí? O que faria?
_ Faria com rigor, tal qual exatamente foi feito.
"As palavras voam e os ecritos permanecem."
7 comentários:
diria que algo surreal tua poesia!
parabens pela blog dayane!!
pena q nao tenho esse dom de fazer belas poesias pois sou bastante "existencial" só trago a dúvida uahsuahs!
de cores em cores tecemos o dia...a noite...o talvez...o quem sabe... os porques...os queres...e pedalando aquela velha maquina de costura encostada no quarto...a vida vai passando...passando... passando...
a cada post uma certeza mais duvidosa...gostodegostogostodesgosto...
beijo!
Ah, oi
Prazer colega de baralho :)
pois é, semelhanças hein...
:@
rá! boa noite ;)
gostei muito do seu blog tmbm.
adicionarei nos favoritos. escreves muito bem.
gracias >.<
Ei Dayane! O "Dia do Coringa" é um dos meus livros preferidos, mas tem bastante tempo que eu li. Mto bacana o seu blog e a poesia desse post. Cancerianas costumam ser mesmo bem profundas.
bjos!
atualizar o blog é preciso...
J.
ps. bjo
alaaaaaaaaaaaaaa..preto tava melhor uahauha
beijos
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