Cogite...

..."O mais importante é aprender a não se perder" p.15. Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas de Robert M. Pirsig

Sem nome, em nome da ausência...

terça-feira, 30 de junho de 2009


'Jazz' aqui a sua ausência
'Blues' e outras cores intensas
Que colorem a minha saudade
E a sua 'imeeeeeeensa' falta 'compassada'.

Escrevo porque em mim palpita diferentes tempos (amor).
O agora, o presente, o amanhã e o sempre...
Escrevo porque o que sinto vem em cor:
Vezes acolhedora, tranqüila e toda outra que te lembre...

(E sempre tudo, em cada parte, te traz comigo)

Escrevo porque pres(sinto) a poesia que brota no olhar.
E silêncios que me ensinam a calma de um abraço.
Escrevo porque cada minuto é pouco pra se sonhar.
No vazio é que compreendo a dimensão desse infinito laço.

Escrevo porque de você faço reflexo, reflexão. Penso...
Sobre o invisível que vem num beijo, num desejo.
Escrevo porque tudo aqui é expressivo, em dobro: intenso.
Uma 'pausa' ( ) para captar o sentimento que ensejo.

Mas que não dure pausa essa para todo o sempre.
Que é pra não descompassar meu coração
Porque o sempre e eterno que preciso
Vem com acalma do seu laço e abraço...

Sem Jazz e blues
Só o silêncio da respiração.
(Dayane R. Peixoto)

"Personagem" - Cecília Meireles

domingo, 14 de junho de 2009



Personagem (fragmento)

Teu nome é quase indiferente
e nem teu rosto mais me inquieta.
A arte de amar é exactamente
a de se ser poeta.

Para pensar em ti, me basta
o próprio amor que por ti sinto:
és a ideia, serena e casta,
nutrida do enigma do instinto.

O lugar da tua presença
é um deserto, entre variedades:
mas nesse deserto é que pensa
o olhar de todas as saudades.

Meus sonhos viajam rumos tristes
e, no seu profundo universo,
tu, sem forma e sem nome, existes,
silêncio, obscuro, disperso.

Teu corpo, e teu rosto, e teu nome,
teu coração, tua existência,
tudo - o espaço evita e consome:
e eu só conheço a tua ausência.

Eu só conheço o que não vejo.
E, nesse abismo do meu sonho,
alheia a todo outro desejo,
me decomponho e recomponho.

(Cecília Meireles)

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P.s.: Notas de um observador:

Acho que poesia é como
buquê de rosas
casamento
velório
...

... POr Aí...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Minha alma anda cantando Bruni pelas esquinas...
... e sonhando os sonhos que esquecem por aí.

Leiam: "O apanhador no campo de Centeio" - Jerome David Salinger