Cogite...

..."O mais importante é aprender a não se perder" p.15. Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas de Robert M. Pirsig

...à um cais

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008


Na minha cabeça, era como se minhas mãos entrelaçassem com as suas em um ato de carinho e possessão. A verdade é que as mãos estavam distantes, o que me levava até você eram seus olhos... Eu podia ve-los entrando dentro de mim... Um silêncio iniciava e uma nuvem de sentimentos não identificados fazia aumentar o meu desejo de aproximação. Seus olhos tinham vida própria. Mas o que eu via não eram seus olhos. Eu via o Sol com cores de entardecer. Ao fundo uma espiral de verde oceânico. A menina dos seus olhos não era o meu reflexo, mas a lua no apogeu do seu eclipse com o Sol. O silêncio era repentino, seguido de um olhar rápido que precedia a união dos seus lábios no meu. Das pontas do fio domeu cabelo à ponta do meu calcanhar eu sentia gosto de absinto com chocolate. Me invadia uma mescla de prazer e eternidade, amor e pecado, vonatde e vontade de estar ali com seus sóis oceânicos durante todo o instante inacabável.


1 comentários:

Layla disse...

Ei amiga!!Tinha q passar por aki, para ler com muito carinho cada frase deste blog.Adorei tudo,mas este texto "...à um cais...ou um Kaiser",tem uma história por traz...q vc conseguiu relatá-la perfeitamente em cada linha...Adorei!!!Parabéns pelo blog!!

Bjos

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