Cogite...

..."O mais importante é aprender a não se perder" p.15. Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas de Robert M. Pirsig

Com toda licença poética...

sábado, 6 de novembro de 2010

Com toda licença poética, to aqui postando algo que não é meu, mas que talvez, em parte, reflita o que sinto...

O amor é igual a Deus. Nunca deu uma única manifestação material de sua existência. Nunca alterou, ele mesmo, os rumos de nada, os acontecimentos ou os comportamentos das pessoas (ele é inocente, meretíssimo!). O amor, pode ser até que não exista, assim como Deus. A única coisa que podemos relacionar concretamente ao amor, assim como à Deus, é a crença nele. Isso me parece assustador. Nós, os seres humanos, supomos que sentimos amor, acreditamos sentir amor, mas ninguém sabe se isso que eu sinto é igual a isso que outro fulano sente, então seria tudo isso amor?. Só resta acreditar (e não saber) que isso é amor. E se é assim com o meu amor, e o amor do próximo, o que está além do meu próprio sentimento? Na prática, somos reféns de nossa própria crença no mundo e em uma porção de coisas. Mas nesse caso específico, não adianta amar ou desamar, saber que alguém nos ama ou não. O que importa é se eu acredito que amo e se eu acredito que sou amado. Tudo que vai além da nosso crer é imponderável e quase provavelmente uma mentira...

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